sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Fui ao eñe

Depois de tanta propaganda do autor do EuElas&Afins, endossado pelo Marcelo Katsuki, do Comer & Beber (viva o twitter), fomos ao Eñe. Fazia tempo, por questões pedagomaternais que não íamos a um restaurante estrelado. Aproveitamos a ausência dos pequenos e antecipamos em uma semana uma ocasião especial.

O couvert é bacana, 15 reais p.p. com direito a pães gostosos, batatas bolinha recheadas com jamón ibérico e um queijo cremoso (parece simples e bonitinho, mas tenta fazer em casa para ver) e uma rodada de embutidos com páprica. Mas, por 30 paus, valia mais a pena dispensar o couvert e colocar mais uma entrada na mesa.

Por falar em entradas, pedimos três, com destaque para o tartar de atum e as vieiras em emulsão de salsinha  – esse último é literalmente de encher a boca. Dos principais, o troféu foi para o pez espada, ou agulhão, cozido numa tal de gastrovac que até agora estou tentando entender em que ponto ele estava – boa resistência nas mordidas, como se estivesse quase passando do ponto, porém liberando um sumo com gostinho de mar que só peixe com o interior semi-cozido permite. Bom! Instigante!

Serviço ok, explicando cada prato que chegava. Ambiente aprovadíssimo pela Estela, que ficou de frente para a cozinha, encantada com a movimentação dos chefs.

Para beber, fomos de Pinot Noir Codorniu Rosé Brut.  Bom e caro (pra lá de três dígitos) – parte do preço deve ser por conta da garrafa, que era linda.

Voltaremos! Mas como disse a Estela, para comer pratos diferentes e minimizar o risco da maldição da segunda vez (em breve neste blog)... e, quem sabe, na casa do Rio de Janeiro.

Eñe
Mário Ferraz, 213, Jardim Europa – www.enerestaurante.com.br
Cotação: FG
Abs!
Albieri

Cotações: FB – Fucking Bad / B – bad / JO – just ordinary / G – Good / FG – Fucking Good

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