Assistindo a uma boa entrevista no Jô, vi um professor de
filosofia e ética falar sobre o momento de felicidade, que, bem resumidamente,
é aquele instante que você quer que nunca acabe.
Me pus a pensar em quais seriam os meus e um bem recente foi
meu primeiro omakasê*.
* ctrl c + ctrl v direto da wikipedia: Omakase
(お任せ, o-makase) is a Japanese phrase that means "I'll leave it to
you" (from Japanese "to entrust" (任せる, makaseru)
Era uma vontade antiga, e que ainda não dá para compartilhar
com a madame Geromini de Mello porque ela está desenvolvendo seus hábitos
nipogastronômicos – e que estão em franca evolução, diga-se de passagem: de
somente hot-rolls, já estamos em sashimi de polvo, cuja identidade foi revelada
somente após o consumo.
Sim, porque omakasê tem que ter iguarias (esquisitices para
alguns).
O meu foi no Azê Sushi, depois de indicação de um blogueiro bem mais experiente
que eu. E, dica dele, me certifiquei que o sushiman chefe estava lá antes da
reserva.
Lá foi eu sozinho rumo ao balcão desconhecido numa quarta à
noite. E foi assim (se gosta de sushi, pegue o babador):
Sashimi de dourada (acho) com conserva |
Ostra gratinada |
Peixe marinado no missô e grelhado |
Polvo |
Atum |
Garoupa |
Vieira |
Lula maçaricada com pitada de pimenta e sal marinho |
Sopa de mostarda para ir embora |
E duas trufas para encerrar. A escura não é de chocolate, era alguma coisa com wasabi |
Cara, comi, comi, comi, comi (as fotos são apenas parte do que foi servido), seguindo, atento, as instruções e
explicações do mestre sushiman. Na próxima, gravo tudo. Momento de felicidade
que não queria que acabasse.
Falei com minha mãe ao telefone logo depois e, certeza, ela
desconfiou de tóxicos tamanha a alegria.
O preço? Depende do ponto de vista. Do meu, foi barato se
você pensar que pagaria quase o mesmo num restaurante medíocre da categoria PVSV
(Para Ver e Ser Visto).
Depois, lendo por aí, descubro que o tal blogueiro e uma blogueira colunista gourmet
que se respeitam tanto quanto Lula e FHC concordam em uma coisa: omakasê do Azê
é o omakasê mais recomendado na cidade.
E lá aprendi que o arroz do sushi tem que estar morno.
Omakasê Azê Sushi – FG com louvor!
Atualização: demorei alguns meses para postar isso. Resultado, preciso ir de novo. Babei...
Fabiones... Sensacional, fiquei na vontade. Abs
ResponderExcluirEconomizemos uma platas e marquemos, Renatones!
Excluirnao entrou meu comentario ou voce o censurou?
ResponderExcluircuzão, hein....
Ou nao acordou ainda pra moderar?
Mestre,
ExcluirSe eu não censurei esse, não iria censurar outro, confere?! hahaha... Entrou não. Manda de novo que publico na íntegra, venha o que vier. Abs!
Acordou?
ResponderExcluirEnfim....
Tava falando que no domingo fui em um rodízio aqui na terrinha e o cara manda bem pra cacete.... super criativo.
Um gênio! O cara faz até Shimeji na manteiga, acredita? E olha... um precinho camarada. Traz a patroa.... o tempurá de cenoura, amigo.... hmmm
imperdível! Mais um motivo para minha lista, que já contabiliza 1.329 razões urgentes que me levam a Araras. O que não faço por absoluta falta de controle sobre minha agenda de fim de semana...
ExcluirTempurá de cenoura, noooooossa!