quarta-feira, 23 de março de 2011

Carnaval a lenha


Buenos dias, by JotaErre!


Carnaval combina com churrasco, calor, cerveja... na minha opinião, o samba pode passar longe, mas esses três itens são indispensáveis. Certo? Sim, claro, mas... e se São Pedro não colaborar? E se o outono chegar antes? E se tiver sobrado uma costelinha de porco chique e a churrasqueira tiver apagado? Lenha neles!

Foi assim que teve início o Carnaval a Lenha deste ano. “E agora, o que faz com essa costelinha?”, disse um. “Ué, churrasco de novo", disse o outro... até que este terceiro soltou: “Podia fazer no forno a lenha, com umas batatas e cebolas, sal grosso com alecrim”...

Parece que a Patrícia Madeira, da ClimaTempo, escutou, mandou São Pedro baixar o termostato e,  de repente, a sagrada churrasqueira foi para o segundo plano. Do trio inicial, indispensável, ficou só a cerveja – às vezes trocada por vinho.

E tudo o que o leitor imaginar foi para o forno. Costelinhas, linguiças, outras carnes bovinas e suínas (pena que não tínhamos caprinas e ovinas), fieiras de cebola, cabeças de alho, várias ervas direto da horta, e finalizando, pizza.  Ah, teve até um tomate recheado com gorgonzola, uma receita típica do Piauí. 

Tudo combinando, ou melhor, salvando o feriado do inacreditável e fucking bad tempo – garoa, 13º C, em pleno verão.

Foram três dias de forno aceso, e, para este escriba, as receitas campeãs (em ordem de citação nas fotos) foram a primeira costelinha (teve alguém que criticou – “A batata está dura”... ouviu “Carajo, quer purê pede para sua mãe!”),  uma outra costelinha, com barbecue, um contrafilé ‘cravejado’ de dentes de alho na cerveja preta (sem foto - receita hávia meses na fila para teste) e o calsone de escarola da noiva nervosa – que decretou vitória por nocaute na batalha das pizzas.

Aliás, a noite da pizza foi FG. Meti-me a fazer uma, primeira vez na vida – e tinha que abrir a massa na mão. O JotaErre adequadamente chamou-a de Portuguesa sem Bigode, uma vez que a lusitana não levou  ovos – aliás, essa foi uma das poucas vezes que ele não tomou um “água” na orelha (leia em destaques). Animado com o resultado, fui (me achando) tentar a segunda. Resultado: a massa rasgou no forno, ficou, ou melhor, virou una mierda.

Meia tonelada de lenha depois, o carnaval acabou...  quem não tinha filhos, ainda comeu um bacalhau nas redondezas.

Esse que vos fala já estava em São Paulo, back to reality.

Destaques:

“Água!” – quando o JotaErre descambava o palavrório para a baixaria por excesso de álcool. Voltou com os rins sobrecarregados

“Olha a ventania” – noivo neurótico, funcionando como biruta... pelos mesmos motivo do JotaErre, apontava para onde o vento de 0,5 nós/hora mandava

“Vamos ler o Estadão” - quando a reciclagem atingiu até os papos... já tinha nego repetindo o assunto

“Mexe o rabo, Cris” – não é nada do que você está pensando, pervertido... ela é sósia da Geanie é um Gênio

“Precisamos comprar mais cerveja” – frase utilizada no lugar do tradicional 'bom dia'

“Porra, eles também querem, vamos ficar sem vinho” – quando as diretrizes etílicas mudaram

“Sai do meu lugar” – Albieri, reivindicando sua posição

PS: foi tudo no maior respeito, ambiente família mesmo

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