Um clássico paulistano |
Era a despedida temporária do Renatones, companheiro desse blogueiro nos últimos posts por profissão, afinidade e vocação. Almoço corporativo básico e a dúvida de sempre: “Onde?”. Como estava preste a ser abduzido do mundo de baco pelo seus istas (não sei bem se cardiologista, nutricionista, endocrinologista, budista, dentista, etc.), Renatones decretou: “vamos ao sujinho!”.
As boas batatas portuguesas... |
Nossa, flashback total! Memória dos bons tempos que ia tomar uma saideira e comer muito com bons ou maus amigos antes de dormir. De quando isso não fazia mal ou dava pesadelos... era dormir tranquilo e pesado, de barriga para cima, sem me preocupar com o volume do ronco da Scania.
Alea jacta est, vamos ao Sujinho e tentar trabalhar depois!
Cheguei atrasado, graças ao trânsito infernal da Paulista. Devia ter ido de metrô... Renatones e o novo comparsa da mesa, motivo da reunião, já tinham pedido uma batata-frita que chegou mandioca (ou vice-versa). Os indefectíveis e deliciosos vinagretes de cebola e de repolho estavam lá, como sempre. Já vi diversos bares, como o finado Rabo de Peixe, tentarem –e falharem – fazer igual.
Cheguei atrasado, graças ao trânsito infernal da Paulista. Devia ter ido de metrô... Renatones e o novo comparsa da mesa, motivo da reunião, já tinham pedido uma batata-frita que chegou mandioca (ou vice-versa). Os indefectíveis e deliciosos vinagretes de cebola e de repolho estavam lá, como sempre. Já vi diversos bares, como o finado Rabo de Peixe, tentarem –e falharem – fazer igual.
Salada para ajudar a consciência e a digestão |
Vem o garçom com a pergunta desafiadora "Seu pedido, senhor?"... e agora? Tinha que trabalhar depois, estava calor, será? Vou conseguir? Melhor ir de franguinho assado como vi em outra mesa? Que nada, está no inferno, abraça o capeta e dá risada: “Três chuletas! Ao ponto!”, bradou-se na mesa.
10 minutos depois, chegam os monstros! A bicha continua enorme, alta, com seus ossos denunciando que a costela estava ali ao lado. O conjunto carne + osso deve ter perto de um quilo?
Para ajudar a enfrentar a fera, pedi salada. Renatones, não sei se pela coragem ou pela consciência que seria sua última batalha ultracalórica, foi de batatas portuguesas (G) e arroz. O novo conviva o acompanhou.
Primeira garfada e, sim, a chuleta (ou bisteca bovina) continua sensacional! Assada lindamente por fora, rosada ao ponto no meio, enorme, sumarenta, suculenta, fantástica! Por isso o lugar tem 70 anos, tem empreendimentos filhotes bem-sucedidos no entorno e continua cheio a qualquer hora do dia! Lá, a maldição da segunda vez não pega... nem da terceira, ou quarta.
Ei-la... a mão até tremeu! |
Batalha bem disputada, mas... a chuletaça venceu! Não cheguei ao fim.
Bons tempos que ia até o osso e me declarava vencedor.
Tentarei mais uma vez, assim que a oportunidade surgir. Só que com uma bela gelada acompanhando.
Talvez seja isso que tenha faltado para a vitória. Mas, lembremos, era só um almoço de negócios!
Cotação: FG!
Sujinho – Rua da Consolação, 2068 (esse é o primeiro de todos)
Dica básica: somente dinheiro ou cheque.
Melhor que a chuleta, só a companhia do amigo! Belo post, como sempre. Aliás, foi minha despedida, mesmo! Três meses de gancho. E não cabe recurso no STJD. Ossos (literalmente) do ofício. Grande abraço.
ResponderExcluirPelo menos a despedida foi à altura do seu desafio atual... nos encontramos em breve nas mesas da vida. Abração!
ResponderExcluirDá água na boca ler esse post. Na próxima tentativa com acompanhamentos alcoólicos, eu acompanharia o monstro de uma bela caipirinha... Abraços
ResponderExcluirAi caramba... com amigos assim os 10 kg a mais não irão embora nem com reza braba!
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